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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

7ª postagem

7ª postagem

A Educação de Jovens e Adultos passou por uma grande metamorfose no Brasil, houve insucessos, assim como houve grandes avanços.

Estudantes da EJA são estudantes que trabalham o dia todo e, se levarmos em consideração esta principal característica, veremos que quase não sobra tempo para o estudo, uma vez que, em sua maioria, seu turno de trabalho é de oito horas/dia.

Se levarmos em conta que, se não toda a maioria tem família, esse tempo se restringe mais ainda. Ao pensarmos no quesito “tempo” dos estudantes da EJA, devemos pensar também nas metodologias usadas para atrair essa parte da população desprivilegiada pelas camadas dominantes da sociedade.

A educação de jovens e adultos deve ser multicultural, uma educação que não exclua por motivos de etnia, gênero, idade ou por outras formas discriminatórias.

Esses jovens e adultos lutam constantemente para a superação de suas condições de vida, seja moradia, saúde, alimentação, transporte, emprego, etc, o que é dificultado pelo fato de serem pessoas iletradas, excluídas pela sociedade.

A escola tem um papel fundamental na busca por estes jovens e adultos que estão, por algum motivo, longe da escola. Escola que deve fazer com que as pessoas se conscientizem de seus direitos e participem coletivamente das decisões para enfrentar seus problemas. Como educadores devemos ouvir o que estes estudantes têm a dizer e traçar um diálogo onde as idéias possam ser confrontadas e debatidas.

Para haver a inclusão na EJA, a escola deve compreender a dinâmica em que vivem estes estudantes, trazer para dentro da escola o que permeia seu dia-a-dia, sejam elas as questões econômicas, sociais, culturais, religiosas, políticas e afetivas, ou seja, manter um diálogo com o estudante.

6ª postagem

6ª postagem

Ao ter disciplinas como Filosofia da Educação e Educação de pessoas com necessidades especiais, se alguém olhava com maus olhos a inclusão de crianças com algum tipo de necessidade especial, não pode mais ter.

Não sou a favor de incluírem essas crianças em qualquer sala com pessoas despreparadas, sou a favor do preparo aos profissionais para receber estas crianças, para que elas recebam o tratamento de que merecem.

Não estamos num regime nazista, onde somente os fortes sobreviviam, todos temos direitos iguais e isso se deu ao fato de termos evoluído na conquista de nossos direitos, é indiscutível termos que evoluir mais politicamente falando, a parte da evolução que nos falta está na hora de irmos às urnas elegermos pessoas que vão nos representar. Acredito estarmos no caminho certo, tendo crianças com necessidades especiais terem os mesmos direitos que outras crianças também tem.

Como professora acredito na inclusão, só preciso ter condições para me preparar melhor para atende-las.

5ª postagem

5ª postagem

Nesta quinta postagem, quero destacar a importância das interdisciplinas Organização do Ensino Fundamental, Gestão da Educação e Psicologia da vida adulta, neste caso a mudança foi, mais exatamente em meu comportamento diante da escola e dos processos que regem este estabelecimento de ensino.

Só entendemos a dinâmica da educação quando entendemos as esferas que regem o ensino público a partir daí passamos a entender a inclusão política, social e educacional.

Sendo assim, percebemos o quanto evoluiu o ensino público brasileiro, claro que tem muito mais a evoluir.

Também não podemos deixar de citar, depois de várias leituras sobre estes assuntos a questão democrática dentro de uma escola, pois esta só se tornará democrática se sua equipe diretiva saber o que é uma democracia dentro da escola, onde seu gestor colocará em prática a democracia escola convidando para discutir sobre os processos educacionais os pais dos estudantes, junto com sua comunidade escolar, os estudantes, funcionários da escola e os professores da mesma, aí se configura um ensino democrático por direito, caso contrário a democracia ficará no papel.

4ª postagem

4ª postagem

Nesta reflexão quero enfatizar as interdisciplinas de ciências e matemática, que, tanto em uma como na outra fizeram-nos pesar no simples, no olhar nas figuras, no observar.

Ciências e matemática poderiam trabalhar juntas se houvesse maior colaboração entre colegas de escola, em todos os trabalhos feitos neste curso em matemática citei atividades trabalhadas em ciências, seja relacionadas ao meio ambiente ou corpo humano.

Estou citando aqui as disciplinas de ciências e matemática, mais se os planejamentos fossem feitos em conjunto, poderíamos trabalhar com todas as disciplinas.

Desde as atividades desenvolvidas tanto em ciências quanto em matemática, valorizo mais cada trabalho, cada desenvolvimento, consigo enriquecer mais cada atividade, mostrando aos estudantes, das diversas séries/anos os detalhes de cada um, por exemplo, um trabalho de ciências em que envolve desenho, chamo a atenção deles para os detalhes, pois se aqueles detalhes estão ali é por que tem uma finalidade.

sábado, 9 de outubro de 2010

3ª postagem

3ª postagem

Nesta terceira postagem quero destacar a importância das interdisciplinas Ludicidade, Artes e Música.

Foram atividades que me fizeram refletir sobre a importância destas três formas de se avaliar e, acima de tudo, levar em consideração formas de aprendizado que despertam em nossos estudantes a vontade do aprender.

A responsabilidade de se avaliar um estudante é muito grande, para tanto devemos levar em consideração vários aspectos, aspectos esses que oportunizam ao estudante aprender de forma agradável.

Em uma sala de aula, como a maioria das salas, os estudantes tem faixas etárias distintas, além de terem vivencias diferentes.

Pensando neste aspecto, existem estudantes que gostam de escrever, outros de falar, outros ainda de desenhar, existem estudantes que gostam de cantar, tocar algum instrumento, enfim, e é atrás disso que devemos ir despertar o interesse das aulas usando o que eles mais gostam de fazer.

Meu questionamento é referente aos profissionais da educação que abandonaram os bancos acadêmicos há muito tempo, além de não se atualizarem avaliam os estudantes das formas mais tradicionais que existem.

Sou a favor da reformulação do magistério, da secretaria de educação promover uma reciclagem em seus profissionais e, dentre os cursos promovidos relatarem a importância do trabalho com música, o trabalho lúdico mesmo com adolescentes e adultos e também o trabalho com artes visuais e não deixar esta última disciplina somente para os professores de artes.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

2ª postagem

2ª postagem – setembro

Em psicologia podemos observar características bem nítidas descritas por Freud em nossos alunos.

As leituras que fizemos sobre o inconsciente, repressão, complexo de Édipo, transferência, sintoma, entre outros conseguimos entender porque de algumas atitudes tomadas por nossos estudantes.

Temos, em uma sala de aula, desde estudantes que tem seu ego totalmente desenvolvido até estudantes que agem através do id e outros ainda que trabalhem o superego.

Acredito que o id apareça na maioria das crianças, crianças essas que agem impulsionadas pela vontade de realizar ou falar o que lhes vem ao inconsciente, simplesmente pelo prazer de falar ou fazer o que quer.

Já o ego, além de serem observados na maioria dos adultos, também os adolescentes já começam a mostrar com veemência este conceito, começam a perceber sentimentos, que até então estavam guardados ou adormecidos, começam a pensar mais antes de agir ou falar, já começam a ter consciência de seus atos.

No superego, de igual modo, começa a se formar na maioria dos adolescentes, começando a se mostrar valores familiares e sociais e isso o acompanhará por toda a vida.

A partir destes conceitos conseguimos conviver melhor e entender melhor cada adolescente ou criança, pois se trata de um conhecimento, pois adquirimos em estudos, observações e escutas.

As teorias da psicanálise ajudam também a entender como ocorre aprendizado, quando um professor consegue orientar bem uma criança o aprendizado passa a ser uma conseqüência.

Um professor tem que ter em mente que a criança não chega à escola “vazia”, ela passou por experiências, por observações, por escutas, para tanto, ela já sabe algo.

1ª postagem

1ª postagem – setembro

No primeiro semestre, na interdisciplina Escola, Cultura e sociedade, lemos sobre os tipos de dominação que são a dominação legal, tradicional e carismática.

Em nosso dia-a-dia estamos em constante dominação seja ela imposta pelas regras da sociedade, pelo modelo tradicional, obedecendo a pessoas que estão hierarquicamente superiores a nos e aquela dominação que nos propomos a obedecer que é a afetiva, carismática.

Nós, enquanto educadores devemos ganhar o respeito de nossos educandos através do respeito e respeito mútuo, caso contrário não estaremos impondo respeito pelo respeito e sim pela dominação tradicional, pela autoridade.

A família tem um papel importante no processo educacional, devendo mostrar para a criança uma educação independente da classe social em que vive.

Ao estudarmos Escola, Projeto Pedagógico e Currículo observamos que o professor, enquanto professor deve tender a mudar alguns pontos de vista em relação a ele e ao mundo e isso nenhuma faculdade nos traz.

Se, ao entrarmos numa escola com perspectivas docentes tiradas em livros, a prática nos mostra a realidade de cada criança.

Para tanto, o processo de dominação muda, assim como muda nossas perspectivas.

O docente deve ser dinâmico, respeitando sempre a individualidade de cada estudante, mesmo sem condições humanas e materiais de trabalho, além de existir o fator desmotivador de alguns estudantes, devido a precariedade de vida que levam.

Algo que me despertou ao longo dos semestres é o trabalho com a realidade de cada estudante, trazer assunto que circundam o dia-a-dia dos estudantes, isso faz com que eles participem e interajam na aula, pois é assunto conhecido deles.

Por exemplo, o uso de mídias nas aulas, fazer trabalhos usando a internet, pois os adolescentes estão trocando qualquer outra atividade pelo uso do computador, o uso do celular, mp4, 5, 6, etc.

É papel da educação escolar capacitar os estudantes para a vida de forma dinâmica para que este seja capaz de interagir com o meio e com seu semelhante. Para isso a informática é uma nova e poderosa ferramenta para deixarmos de lado a forma de dominação tradicional e nos tornarmos dinâmicos usando artifícios que estimulem nossos estudantes a ler, debater, dar opiniões e dividir com o próximo seus aprendizados.