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quinta-feira, 16 de julho de 2009

reflexões

Em filosofia mostrou-nos a importância da argumentação, de podermos argumentar tendo base no que falamos.
Argumentação: é ter a intenção de convencer ou justificar.
Sendo assim, somos nós que devemos mudar nossos conceitos e interagir com o aluno, valorizar o que ele trás do seu dia-a-dia, para não termos adultos bárbaros, sem educação e sem cultura.
“(...) é a escola que modifica sua estrutura para dar conta da aprendizagem do aluno e não o aluno que tem que se adaptar a uma estrutura de escola baseada em ritmos “médios” de aprendizagem” (Freitas, 1999:17)

“Envia-se em primeiro lugar as crianças à escola não com a intenção de que elas lá aprendam algo, mas com o fim de que elas se habituem a permanecer tranquilamente sentadas e a observar pontualmente o que se lhes ordena…(…) E ainda: a falta de disciplina é um mal pior que a falta de cultura, pois esta pode ser remediada mais tarde, ao passo que não se pode abolir o estado selvagem e corrigir um defeito de disciplina.” (KANT, 1996)

Reflexões

Reflexão teórica sobre a prática.

Durante a realização da minha prática, as reações dos alunos foram as mais diversas, principalmente durante a passagem dos vídeos, alguns alunos até se emocionaram, muitos alunos chegaram a comentar que não sabiam da existência de tantas pessoas preconceituosas e chegaram a dizer que para eles a única ação preconceituosa era “chamar alguém de ‘negrão’ e que as atitudes racistas não passavam disso, agora excluir alguém do grupo por ser negro, ou ainda, insultar, ofender verbal e fisicamente, não dar emprego, enfim, ter qualquer atitude discriminatória e até mesmo chamar de ‘negrão’, isto é crime e quem faz este tipo de coisa deve ser punido”, são palavras dos alunos.
Percebo que na escola, e não quero aqui me justificar talvez explicar, por existir poucos alunos negros, quase um ou nenhum por turma, não possibilitamos que esses alunos desenvolvam as nove dimensões descritas por Marilene Leal Pare, ou ainda possibilitamos poucas demonstrações do que eles possam realizar, exercer assim sua cultura dentro da escola e a partir dessas práticas iremos proporcionar mais momentos para que esses alunos possam se manifestar.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Nas etapas do desenvolvimento moral descrito por Piaget (1973/1997), a criança a partir dos 11-12 anos, já teria um conhecimento exato das regras e os procedimentos a serem tomados já estariam fixos, percebe-se exatamente o contrário, ao chegarem nesta idade é que as agressões aumentam na escola, como explicar? Kant (1996) diz:
"Envia-se em primeiro lugar as crianças à escola não com a intenção de que elas lá aprendam algo, mas com o fim de que elas se habituem a permanecer tranquilamente sentadas e a observar pontualmente o que se lhes ordena…(…) E ainda: a falta de disciplina é um mal pior que a falta de cultura, pois esta pode ser remediada mais tarde, ao passo que não se pode abolir o estado selvagem e corrigir um defeito de disciplina." (KANT, 1996)

Tenho que concordar com Kant que a escola tem responsabilidades no disciplinamento das crianças e não achar normal quando as crianças se agridem mesmo que seja agressão “intencional”, principalmente quando se trata de adolescentes.
Quando o aluno vê sua atitude agressiva como uma atitude natural, dificilmente um diálogo será aceito e fará efeito neste adolescente, o fato é que deve ser levado em conta o meio em que ele vive e, a partir daí, incluir tais assuntos nos planejamentos escolares, para que os alunos possam enfrentar seus medos, seus problemas e dificuldades.
RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001 - Art 2º Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
A observação que faço diante desta resolução é que as escolas devem se organizar para receber os alunos com necessidades especiais, mesmo sem qualificação profissional, fazer leis é fácil, mais para colocá-las em prática é difícil.
No art. 53 do E.C.A., parágrafo único diz “É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.”.
Neste caso, entendemos que os maiores interessados pela educação das crianças são seus responsáveis. Mais o que assistimos é o inverso, temos pais que não sabem nem a série que seus filhos estão. Quanto menos aceitar a realidade que seu filho se encontra.