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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Literatura

No trabalho que fizemos sobre Contos de Fadas, proporcionou-me várias leituras de como trabalhar contos de fadas em sala de aula. Como nunca trabalhei com ensino fundamental, séries iniciais, nunca havia trabalhado com contos de fadas e não sabia como usar mais este recurso em minhas aulas de ciências.
Uso vários recursos para orientar de forma mais simples meus alunos, entendo que cada aluno tem uma forma específica de se relacionar melhor com as diversas disciplinas, entendo também que se ele não consegue se expressar bem na escrita, irá se expressar melhor na música, no desenho, no teatro, enfim, como dou aulas para adolescentes e adultos procuro usar o maior número de recursos que me é oferecido e confesso que não tinha, até então, usado os contos de fadas, mais usei este ano com uma turma de 6ª série e o resultado foi surpreendente, eles se empenharam e entenderam o objetivo do trabalho.
Aqui estão alguns exemplos do trabalho sobre contos de fadas:

Literatura

No trabalho que fizemos sobre Contos de Fadas, proporcionou-me várias leituras de como trabalhar contos de fadas em sala de aula. Como nunca trabalhei com ensino fundamental, séries iniciais, nunca havia trabalhado com contos de fadas e não sabia como usar mais este recurso em minhas aulas de ciências.
Uso vários recursos para orientar de forma mais simples meus alunos, entendo que cada aluno tem uma forma específica de se relacionar melhor com as diversas disciplinas, entendo também que se ele não consegue se expressar bem na escrita, irá se expressar melhor na música, no desenho, no teatro, enfim, como dou aulas para adolescentes e adultos procuro usar o maior número de recursos que me é oferecido e confesso que não tinha, até então, usado os contos de fadas, mais usei este ano com uma turma de 6ª série e o resultado foi surpreendente, eles se empenharam e entenderam o objetivo do trabalho.
Aqui estão alguns exemplos do trabalho sobre contos de fadas:
MÚSICA E MÍDIA

Sempre trabalho usando música nos assuntos propostos, com leciono para séries finais, sempre tem alguma música que se encaixa com o tema, como por exemplo, a música “Capitães de indústria” do grupo Titãs, para retratar o problema da poluição agindo sobre nosso sistema circulatório, a música “O pulso”, também do grupo Titãs, para falar das diversas doenças que nos atingem e inda a música “Não vou me adaptar”, para exemplificar as transformações que ocorrem em nosso corpo, principalmente na adolescência.
Para essa atividade, que realizei com uma turma da 6ª série, aproveitei para orientar quanto ao ritmo, usando a instrumentação musical (palmas), para que entendessem e pudessem acompanhar melhor a música, e para não sair do assunto em questão, já que se trata de uma 6ª série, e de uma aula de ciências e que o assunto em questão era sobre aves e mamíferos, tomei, então, a liberdade de usar uma música que se encaixasse para a aula nesse momento, e a música escolhida foi “Passaredo” de Chico Buarque.
Aprendemos o ritmo, sobre os vários animais relatados na letra da canção e a importância de se usar a arte para poder se expressar e dizer, através da arte, o que pensa e pensando nisso, os alunos foram orientados a falar, a relatar sobre um determinado animal, e esse relato poderia se dar pela forma mais fácil de se expressar de cada um, ou seja, fazer o relato usando um desenho, a música, teatro, poesia ou outra forma de se expressar.
O resultado foi surpreendente, partindo da música trabalhada, surgiram poemas, versões de músicas, desenhos, todos trabalhos muito criativos e a música é sempre um recurso a mais para ser usado na sala de aula e sempre com objetivos superados.
Ø Esta é uma imagem de um dos desenhos sendo elaborado;
Ø A foto ao lado, mostra um poema elaborado por três alunos;
Ø A foto a seguir mostra outro desenho sendo elaborado, uma ave;

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007



Estas são algumas capas dos trabalhos.



















Este é um dos exemplos da certidão de nascimento dos "filhos-ovos".





Neste trabalho do ninho, os alunos fizeram um relatório diário, aqui está um exemplo:

terça-feira, 27 de novembro de 2007








Minha primeira experiência deste semestre, envolvendo meus alunos, foi uma dinâmica muito conhecida entre os professores de ciências do ensino fundamental, séries finais, como leciono, entre outras turmas, para a sétima série, fiz a dinâmica “Cuidando do ninho”.Essa dinâmica tem como objetivo trabalhar com o grupo as questões relacionadas com a maternidade/paternidade precoce e com a responsabilidade de suas ações.O material necessário é um ovo de galinha cru e muita disposição para enfrentar “cara feia” de alguns colegas tradicionais que acham que dinâmica é “matação” de aula e algazarra.Separo a turma em casais, um ou outro aluno pode ficar sozinho, explicando que existem pais ou mães que criam seus filhos sozinhos, se não tiver casais, meninos e meninas suficientes para formar casais, não terá problemas se fizerem casais sendo dois meninos ou duas meninas, explicando que existem casais homossexuais que têm seus filhos de uma produção independente ou filhos adotados.Feito os devidos casais, entrego um, dois ou três ovos para cada dupla, estipulando que aquele ovo está representando ser um menino ou uma menina recém nascido e que de agora em diante deverão cuidar daquelas “crianças”, alguns com síndrome de Down, alguns casais têm gêmeos univitelinos ou gêmeos bivitelinos ou ainda trigêmeos.Estimulo os adolescentes a personalizarem seu “bebê”, pintando um rosto e fazendo um ninho, já que a tarefa dura, em média, uma semana (sete dias).Os “pais” têm o compromisso de levarem seu “bebê-ovo” a todos os lugares que forem, durante o prazo estipulado, já que alguns alunos, de propósito, não receberam ovo, eles serão os responsáveis de averiguar se todos os “casais” estão cuidando de seus “bebês-ovo” durante todo o tempo e se trouxeram para a aula. Um aluno, estipulado por mim, sem que os outros saibam quem é, é o responsável no “seqüestro” do “bebê-ovo”, caso o “casal” o deixe em algum lugar, sem nenhum cuidado.O resultado final é surpreendente, eles vivenciam o sentimento de responsabilidade que envolve a maternidade e a paternidade, mesmo porque, muitos meninos e meninas acabam por nutrir sentimentos afetivos em relação ao seu “filho-ovo”, chegando a ponto de, ao final de uma semana, não querer se desfazer do ovo.Passada uma semana, eles devem entregar-me um relatório diário da sua convivência com o “filho-ovo”, dizendo como o “bebê-ovo” interferiu na vida de cada adolescente, que sentimentos surgiram, que dificuldades apareceram durante o processo, como foram interpretadas as quedas dos ovos, por que há pessoas sem filhos, se algum “bebê-ovo” foi “seqüestrado” e como evitar este fato e por fim, que tipo de lição aprenderam com a dinâmica.Durante o processo, procuro deixar bem claro para todos, que é uma dinâmica, mais que devem usa-la e transporta-la para um fato real e pensar “e se fosse um filho de verdade?”, “e se tivesse que comprar fraldas, leite, trocar fraldas, dar banho, levantar de madrugada para dar mamadeira, medir a temperatura, sair correndo durante a noite para levar ao médico, pegar ônibus com o filho no colo…?”Aqui estão alguns “bebês-ovo” dos meus alunos…